domingo, 27 de julho de 2008

Barbeiro

Pinto Barbeiro ao centro da fotografia,
de mitra na cabeça.
( Foto: Arlindo Carneiro - Rio de Janeiro )

O barbeiro era um respeito na terra. O pescoço tinha de ficar direitinho para que a máquina não arrancasse uns cabelos e fizesse arrepiar os outros. Lá da minha infância, recordo uma unha enorme no dedo mindinho que parecia equilibrar a tesoura. Com a outra mão, ia ajeitando a cabeça da vítima, direita que nem um fuso, e ainda por cima de babete.
O barbeiro da minha infância era o Pinto Viana ou Pinto Barbeiro e aparava-nos o caco para os lados do Caminho Velho.

Um comentário:

psm disse...

Caro Prof.João Pinto: venho tentando contactá-lo por mail, mas motivos insondáveis têm impedido que a carta chegue a Garcia. ainda assim, a morada que tenho digitado é a que tem alojada no blog. mas lá vem sempre a "failure notice". deixo a minha morada electrónica, para que, depois, possa, então, enviar-lhe o texto prometido. tenho gostado muito de vir ao blog, algo a que me referia, de resto, na mensagem que lhe enviei. um abraço do Pedro (psmvr@clix.pt)