domingo, 30 de maio de 2010

B.B. King

Para os apreciadores de blues, recordo o rei que esteve este fim de semana em Sabrosa, num concerto tão bom como o Vinho do Porto. Uns dedos octogenários, a acariciar a guitarra, empolgaram uma multidão.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Dia Internacional dos Museus

Obras de preparação do espaço destinado ao actual Museu da Pedra. ( Julho de 2008)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Qual vouvouzela! Era o corno!

Com a era do plástico, qualquer moda espalha-se pelo mundo como uma praga. É o caso do mais que badalado tubo de plástico colorido que, apesar de frágil para ser constantemente fabricado, demorará centenas de anos a deteriorar-se no ambiente. Claro que este instrumento não será de todo original, tanto no som produzido como na sua utilização futebolística. Então vejamos. Nas décadas de 60 e 70 do século passado, recordo o instrumento, semelhante na forma e no som, muitas vezes utilizado no antigo Campo das Capelas, para incentivar à vitória a equipa do Futebol Club de Alpendorada - o Corno.
E que prazer havia na preparação deste instrumento. Em primeiro, seria necessário pedi-lo no talho. E se não fosse possível, encontrar maneira de obtê-lo. Depois, toda a trabalheira da limpeza interior e exterior. Só depois se preparava a embocadura que teria de ficar bem polida para mais facilmente e comodamente se produzir o tal som ou ruído contínuo, em tons graves. E não um roufenho e plastificado vouvouzelo.
Depois, não é descritível o carinho e o orgulho ao actuar em público, com o resultado de tal trabalho artesanal. Saltavam-se barreiras como o muro do Campo das Capelas - a canalha não tinha dineiro para o bilhete - não só para ver a equipa, mas para puxar por ela. E lá estava o corno altivo e sonoroso nos lábios de uma criança. Somente um som rivalizava com o do corno. Eram os disparos das "mauser" da GNR, quando havia confusão. A multidão dispersava, e o corno metia a viola ao saco, até a um próximo encontro.
Durante alguns anos ainda vi esse instrumento aos tombos pelos campos de cultivo, camuflado com a terra. Já se terá desfeito, mas ficou tão gravado na minha memória que ainda escuto o seu canto.

domingo, 16 de maio de 2010

O ferro forjado

Portão em ferro forjado, no lugar de Memorial, junto ao memorial medieval.
Perfeita harmonia entre o ferro e o granito.

sábado, 15 de maio de 2010

Chaminés - "trapeira"


Chaminés de trapeira fotografadas no lugar do Outeiro, em 2003. Possivelmente já terão desaparecido. Fica o testemunho.

Futsal - Mais um notável vencido em Alpendorada

Esta tarde, o F.C. de Alpendorada venceu o Sporting, no Play Off do campeonato de Futsal. Num jogo muito bem disputado pelas duas equipas, o resultado terminou empatado a dois golos, quer no tempo regulamentar, quer no período extra. Já nas grandes penalidades, enquanto o FCA concretizou todas as oportunidades, o Sporting falhou duas.
Parabéns às duas equipas pelo excelente espectáculo desportivo que proporcionaram e que foi transmitido pela RTP2.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Arqueologia das profissões e ofícios


O plantar do cebolo
Por esta altura, o cebolo já está bem "pegado", por isso recordo este trabalho do campo, posterior à sementeira da batata. Se o terreno for lavrado previamente, o que não é muito comum devido à área utilizada para esta cultura, o trabalho fica simplificado. Caso contrário, é necessário escavar a terra para abrir cada um dos regos. Bate-se o novo rego com a enxada voltada com a lâmina para cima, rapam-se as ervas, coloca-se o estrume, dispõem-se os pés de cebolo com uma distância de cinco dedos sensivelmente. Repete-se esta sequência até o cebolo acabar. De seis em seis regos, um pouco mais ou menos, deixa-se um rego vago, um pouco mais largo, para se poder regar e fazer outros trabalhos, sem danificar a plantação.
Quando o cebolo já está mais crescido, é costume arrancar-se alguns pés, os mais fracos, para que as restantes cebolas venham a ser mais fortes. Estes pés, depois de limpos e lavados, levavam um corte em cruz, e eram temperados numa malga com azeite, vinagre e sal. Uma delícia, acompanhada com broa!
É um sabor que nos fica e que não se compara em nada com as cebolas dos "hiper e Cª".
Texto e Foto de João Costa /Na Foto: Maria J. Pinto /Local: Memorial /Ano: 2003

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Festa e Procissão de S.Miguel Arcanjo, em Matos


Dando continuidade à tradição, realizou-se no dia 9 de Maio a Festa e Procissão em honra de S. Miguel Arcanjo, no lugar de Matos. Esta festa rivalizava com a de S. João Baptista, padroeiro da igreja do mosteiro de Alpendorada. Corria até nos discursos da pequenada umas expressões de arremesso: os de Alpendorada apelidavam a festa de Matos de festa dos "Côdeas" ou das " Côdeas", e os de Matos atacavam com a festa dos "Cães" para os de Alpendorada. O tempo e todas as alterações que traz por arrasto já diluiram certamente estas rivalidades, mas a devoção e a tradição persistem, como se testemunhou nas cerimónias anteriores ao dia da festa, com um um tapete de flores contínuo desde a Barreira até ao Vale do Covo.
São Miguel Arcanjo simboliza o arrependimento e a justiça. A Igreja Católica presta-lhe veneração, pela sua protecção contra os perigos, as forças do mal e os inimigos. Como curiosidade, a nau “ Bérrio”, uma das caravelas da frota de Vasco da Gama, fora baptizada com o nome do Arcanjo S. Miguel, certamente como forma de protecção contra os imensos perigos do mar.
Está pois bem situado Este S. Miguel Arcanjo, uma vez que, junto aos seus pés, a albufeira do rio Tâmega poderá ser um perigo para os mais incautos, como já aconteceu.


A albufeira que S. Miguel Arcanjo observa diariamente.
Casa tradicional, outrora residência do pároco da freguesia.

Interior do templo (construção dos anos noventa).
Interior do templo (construção primitiva).

A presença das "doceiras" ainda se mantém nestas festas, a relembrar antigos sabores.

Os tradicionais cãezinhos, companheiros das cavacas.

As cavacas maiores e feitas de uma massa mais dura - as " tortas".

As barracas de "comes e bebes" e o palco para a "banda" e "conjunto".

Início da procissão.




A multidão organiza-se em duas alas. Os andores, estandartes, autoridade eclesiástica e banda de música circulam no interior. A procissão vai até ao lugar de Vale do Covo e regressa à capela. O andor da Nª Sª de Fátima tem a particularidade de ser transportado por mulheres.

Andor do padroeiro S. Miguel Arcanjo.

A banda de música acompanha a procissão na rectaguarda.


Dá-se a volta no lugar de Vale do Covo.


Cantoria

Aradum - Teatro

Momento do "Serrador", uma representação mímica apresentada no dia 9-10-2010, no espectáculo integrado na inauguração das instalações da Aradum.

Filmagem de João Costa

Aradum - Inauguração das Instalações

A associação Aradum inaugurou, ontem, pelas 15 horas, as instalações onde promove as suas actividades culturais, com destaque para a música e teatro. A cerimónia foi preenchida com um espectáculo centrado na dança, teatro e música.
De início, os dirigentes apresentaram os objectivos desta organização e agradeceram aos colaboradores todo o opoio prestado.
Posteriormente as instalações foram "abençoadas" pelo pároco de Alpendorada. No final, foi servido um bolo a todos os presentes que simpaticamente acolheram mais esta iniciativa da Aradum.

sábado, 8 de maio de 2010

Escolas

Entre a escola da Lama, desde a sua génese, e a escola Secundária, os "verdes anos" são importantes na formação de um cidadão. O caso particular da escola da Lama é sinónimo de instrução de muitas gerações. Actualmente esse espaço alberga a sede da Junta de Freguesia e o Museu da Pedra.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Canoagem da Gaveta

José Aníbal, nas águas bravas do Paiva ( anos 90).
José Garcia, um marco na canoagem olímpica portuguesas. ( anos 90)

Sector feminino do GCA premiado a nível nacional ( anos 90).

Prova de velocidade K2 nas águas do Douro - Bitetos, numa organização do GCA ( anos 90).

Equipa do GCA premiada numa prova da descida do Douro em K4.
Fernando Costa acompanhava a equipa.
Momento da prova da descida do Douro em k4 pela formação do GCA.

Alguns dos primeiros atletas do clube. (anos 90)
Fotografia: João Costa

terça-feira, 4 de maio de 2010

Folclore da gaveta

Reportagem de um Festival Internacional de Folclore realizado em Alpendorada, nos anos noventa do século passado. Estiveram presentes grupos de Portugal, França, Israel, e das ex-repúblicas URSS e Jugoslávia. Uma particularidade deste festival foi a evidenciada na última imagem: de tanto bailarico, ao palco deu-lhe o fanico!

domingo, 2 de maio de 2010

Dia da Mãe

Aceitem-me esta brincadeira, para milhões de anos.

sábado, 1 de maio de 2010