Mas as crianças gostavam desta animação e, impedidas de usar facas ou navalhas - a sua função era a terrível tarefa de apanhar bagos do chão -, servindo-se de velhos aros de pipos, construíam, na véspera, um canivete com cabo de madeira e com a forma de foice. Assim, à sucapa lá iam também cortando uns cachos.

Depois de algumas pisadelas, o tinto...
Neste caso, o branco já pisado, sai de bica aberta para a dorna, passando primeiro pelo cribo.
Lagar e dorna de granito e prensa de ferro. A malga de barro num bordo do lagar servia para fazer a contagem dos gigos de uvas que se iam lançando: cada bago, cada gigo.
Espadeiro ( ou padeiro ), uma das antigas castas que "dava força ao vinho".
Quinta do Memorial (anos 80?). Os antigos gigos actualmente substituídos por outros de plástico.
A cesta e o gigo. Era necessário encher devidamente o gigo para que no final um determinado número correspondesse a umas tantas pipas.
Os pés em cima do pé. O vinho extraído depois da prensagem do bagulho era distribuído pelas várias pipas, para que o produto final mesmo ficasse mais forte. O esforço de andar permanentemente de braços e pescoço esticados. Um esteio de granito de suporte à ramada e estaca da videira.
Uma casta muito rara: o verdelho
Uma casta muito rara: o verdelho 
