terça-feira, 30 de março de 2010
Outros desportos
segunda-feira, 29 de março de 2010
Arqueologia das profissões e ofícios VI


João Costa
segunda-feira, 22 de março de 2010
Associação Aradum
Limpar Alpendorada
Notícia da campanha em:
http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=16856&bl=1
domingo, 21 de março de 2010
Arqueologia dos ofícios e profissões V e o Dia Mundial da Água
A velocidade do quotidiano e o próprio estado de riachos e ribeiros não permite esta actividade solitária e solidária das mulheres que se juntavam nos lavadouros públicos para lavar a roupa e actualizar as conversas. Era uma espécie de barbearia, na dimensão feminina, ao ar livre. Talvez mais saudável, porque as palavras voavam com a aragem e corriam nas águas. E como a infância é a nossa cronista da história, ainda estão presentes os cheiros da brancura a corar na rampa da Laranjeira, misturados com gelatina de sabão, tons amarelos e brancos das pequenas saquetas de lixívia, quais barquitos pela corrente do ribeiro, e tocas de grilos que deixavam de cantar quando alguém se aproximava. As brincadeiras da criançada eram interrompidas para, armada de regador em punho, borrifar a roupa já meia tesa pelo sol.
E eram vários os lavadouros públicos espalhados pela freguesia, quase sempre geminados com um fontenário.
Destes locais templo-da-purificação, destaca-se o ribeiro do Ordonho, também palco da lavagem de muita tripa suina por alturas da friagem da matança do porco, o lavadouro do memorial, situado próximo do lugar da Quebrada, o lavadouro do lugar da Saibreira, dois lavadouros em Vila Cete, o lavadouro do lugar do Monte, o do Cano, o da Lameira, o dos Conventos, o do Cadouço, o de Louriz, o de Mondim, o de Paredes e o do Tapado. A par destes destes espaços, a freguesia apresentava muitos tanques particulares, por vezes, partilhados pela vizinhança, vestígio de um processo comunitário, a par de outros que já se extinguiram praticamente, como a troca do "crescente" para a cozedura do pão, a troca de carne do porco, por altura da matança e outro mais religioso, como a passagem da "Sagrada Família". " Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades", como também é preciso mudar a nossa atitude perante a água.

Bomba manual e tanque de granito. Memorial - 2006.
Bomba manual, agora objecto de museu. Lugar do Memorial.
Outrora esta bomba estava acompanhada de um tanque de granito, reservatório de lampreias. Lugar do Memorial.Fonte e tanque adornados por estátuas de ganito. Este espaço da Quinta de Leiria está actualmente deteriorado, tendo as estátuas desaparecido.
Fonte de Baixo, no lugar de Vila Cete. Estrutura em granito com fonte, lavadouro e o pormenor do vaso. ( 2003)
Fonte de Cima, no mesmo lugar, com fonte, lavadouro e presa. ( 2003)Fonte do Monte. Estrutura em granito, com depósito, tanque e lavadouro. (2003)
Tanque e lavadouro em betão no lugar de Louriz. (2003)
Fontanário do Memorial. A água desta estrutura segue para um lavadouro público na proximidade.

sábado, 20 de março de 2010
Dia L
quinta-feira, 11 de março de 2010
Arqueologia das profissões e ofícios IV
Existira, em tempos, no lugar da Serrinha um local de fabrico, venda e armazenamento de carvão. Esta actividade centrava-se, tal como outras, no seio do grupo familiar. Neste caso, este ofício era exercido por uma família de apelido "Militar". A presente fotografia foi obtida no lugar da Linha Recta, na direcção da encosta para o rio Tâmega, a cerca de 500 metros da estrada nacional, na década de noventa. Retrata um "forno" para, de uma forma muito lenta, produzir carvão. Nas décadas de 60 e 70 era habitual, em Alpendorada, ver estas construções nas zonas de floresta.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Arqueologia das profissões e ofícios III
segunda-feira, 8 de março de 2010
domingo, 7 de março de 2010
Arqueologia das profissões e ofícios II

sexta-feira, 5 de março de 2010
Arqueologia dos ofícios e profissões I

Matança do Porco, em Várzea do Douro ( foto gentilmente disponibilizada por Arlindo Carneiro - R. Janeiro)
O vedor era essencial para a marcação do poço, uma vez que o abastecimento de água se fazia e ainda se faz através de um poço. Actualmente as perfuradoras conseguem abrir um furo e encontrar água a grande profundidade, substituindo, assim o trabalho do vedor e o do mineiro, tantas vezes perigoso e fatal.

Memorial- Casa onde o tanoeiro sazonal organizava a sua oficina e estaleiro de pipos.
Sr António, outrora barqueiro em Fontelas.

(Foto digitalizada por F. Costa e gentilmente disponibilizada por M. V. Antunes)
Tecedeira da Serrinha.(2007)
A senhora Maria com uma passadeira confeccionada no tear da Serrinha. (2007)
O comprador e vendedor ambulante de ovos, galinhas e coelhos, com uma bicicleta carragada com uma giga e a franganada a cacarejar só me baila na memória, quando, um certo dia, espalhou a carga de ovos na estrada, e as mulheres da vizinhança vieram aproveitar as gemadas, ali para os lados do Ribeiro. Qual vírus qual quê! O que não mata engorda!

O senhor Torcato.
(Digitalização de Fernando Costa, segundo foto disponibilizada por M.V. Antunes)

As especialistas das ementas tradicionais servidas nas bodas "à moda Antiga".
Para o Caminho Velho, encaminhavam-se as loiças partidas como malgas, pratos e travessas para que se lhes desse um jeito, com uns agrafos e uma certa cola biológica. Os guarda-chuvas também não escapavam à mestra de consertos - a Mouca, como lhe chamavam.
A "Mouca" a consertar um prato.
(Digitalização de Fernando Costa, segundo foto disponibilizada por M. V. Antunes)